CFESS lança cartaz especial sobre o tema
(arte: Rafael Werkema / fotografia: Bruno Costa e Silva/Editacuja)
Na data de 29 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans. O serviço social está inserido na luta pelo enfrentamento da transfobia, que é a violência contra travestis, transexuais e transgêneros. Nesse sentido, torna-se fundamental para o Conjunto CFESS-CRESS e para a categoria de assistentes sociais refletir criticamente sobre as consequências da transfobia para adolescentes, adultos/as, pessoas idosas, que se autodefinem como travestis, transexuais ou transgêneros.
Por isso, o CFESS lança hoje um cartaz especial, elaborado para o fortalecimento da luta em defesa da visibilidade trans. “A transfobia se revela também por discursos e atitudes de hostilidade, violência física, psicológica, moral e, por vezes, o assassinato contra pessoas transexuais e travestis. Dessa forma, politizar o debate em torno da desconstrução da heterossexualidade como única possibilidade de expressão da sexualidade humana, como também da desconstrução do binarismo de gênero (ou masculino ou feminino) impõe-se como ação estratégica para a perspectiva da garantia de direitos desta população”, destaca a coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CFESS, Marylucia Mesquita.
O cartaz traz a imagem de uma travesti, um transexual masculino e uma transexual feminina, com a mensagem: “Nem rótulos nem preconceito. Quero respeito”. É nesse âmbito que se fundamenta a incorporação, na agenda política do Conjunto CFESS-CRESS, do Dia Nacional da Visibilidade Trans: o respeito à diversidade humana, em sintonia com a Campanha de Gestão (2011-2014) Toda violação de direitos é violência, cujo slogan é Sem movimento não há liberdade.
É nessa perspectiva também que o CFESS manifesta compromisso com a luta em torno da despatologização da transexualidade como estratégia de promoção à saúde, por meio da retirada da transexualidade dos Catálogos Internacionais de Doenças (CID), bem como pela garantia da permanência do processo transexualizador no SUS; pela ampliação do debate junto à categoria, reafirmando os direitos da população LGBT, do processo transexualizador, articulado à luta pelo aumento de atendimento com maior qualidade na rede pública; pela continuidade do debate contemporâneo sobre o uso do nome social nos espaços públicos e privados, e no acesso às políticas públicas para a população LGBT, a exemplo da Resolução CFESS nº 615/2011, que já garante esse direito a assistentes sociais, dentre outras ações estratégicas.
Em breve, o cartaz será enviado aos CRESS e Seccionais de todo o Brasil, onde estarão disponíveis para a categoria. A versão online está disponível e pode ser reproduzida, impressa e divulgada, desde que sem alterações.
Clique aqui para fazer o download do cartaz
Fonte: CFESS.
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