Com o tema “Na Luta de Classes Não há Empate”, a campanha do Dia do/a Assistente Social de 2017 dá destaque ao compromisso da categoria de assistentes sociais em defesa das liberdades democráticas e dos direitos sociais.
Em uma conjuntura temerosa e tenebrosa, de ataques diários a direitos sociais e às políticas sociais, a campanha do Dia do/a Assistente Social deste ano ilustra a intensificação da violência e criminalização das lutas sociais, que têm sofrido cada vez mais com a repressão de um Estado que está a serviço do grande capital.
Se nas campanhas anteriores o Conjunto CFESS-CRESS valorizou o trabalho de assistentes sociais e a contribuição do Serviço Social ao Brasil, o tempo agora exige que a categoria se volte com maior força ao trabalho de base e continue nas ruas, resistindo e lutando para não perder direitos já conquistados.
“Nosso trabalho não se desenvolve de forma neutra no contexto de uma sociedade de classes, que cotidianamente penaliza a população com a desigualdade social, e em um país cujo ajuste estrutural do Estado resvala contra os direitos sociais conquistados por trabalhadores e trabalhadoras. Os princípios construídos pela profissão se materializam no cotidiano pelo reconhecimento de que temos um lado e de que, na sociedade de classes, não há empate”, enfatiza o presidente do CFESS, Maurílio Matos.
Segundo ele, “ninguém conscientiza ninguém, mas, num país como o Brasil, em que a mídia está na mão da classe dominante, é importante que assistentes sociais, no seu cotidiano e no atendimento direto, prestem informações, por exemplo, sobre a proposta nefasta da reforma da previdência, uma vez que os telejornais não vêm informando a verdade”.
A campanha do Dia do/a Assistente Social é também uma denúncia contra a violência do Estado e um alerta de que ocupar as ruas significa, também, resistir fisicamente.
O Governo Temer vem preparando mais uma série de contrarreformas, como a da Previdência, que acabará com a aposentadoria no Brasil, ou a trabalhista, que precarizará ainda mais as relações de trabalho, e somente com mobilização será possível resistir a tais ataques. Em luta de classes, não há empate!
Com informações: CFESS
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