No próximo domingo, 07/10/18, em todo Brasil, ocorrerá o pleito eleitoral para as representações do executivo e legislativo para as gestões federal e estaduais. Assim sendo, o Conselho Regional de Serviço Social da 17ª Região – CRESS/ES vem a público reafirmar a importância da defesa e coerência com os princípios ético-políticos do Serviço Social Brasileiro, expressos em nosso Código de Ética Profissional e demais normativas profissionais, e a necessária reflexão crítica da categoria acerca do processo eleitoral e seus rebatimentos sobre toda classe trabalhadora. Em nosso caso, refletiremos, principalmente, sobre as particularidades no Espírito Santo, que se relacionam com o vivenciado na conjuntura nacional.
O Estado Capixaba reflete a postura patriarcal, elitista e conservadora que se materializa nos elevados índices de feminicídio, genocídio da juventude negra, violências contra a população LGBT, encarceramento em massa e retrocessos nas políticas sociais que se expressam, atualmente, na privatização dos serviços de saúde, como também no enxugamento dos recursos públicos para o atendimento das demandas das camadas mais pauperizadas, entre outras covardias que a classe empresarial política tem realizado contra a população.
O projeto neoliberal consiste em aplicar os “pacotes de maldade” ao povo brasileiro, atendendo aos “tubarões do capital”, sobretudo do capital financeiro. Sem falar na precarização do processo de trabalho dentro do serviço público capixaba, excesso de cargos por indicação política e descumprimento das 30 horas de trabalho para o Serviço Social no serviço público.
Vale lembrar ainda, que algumas representações capixabas votaram contra os/ as trabalhadores/as, tanto na Câmara Federal, quanto no Senado, sendo favoráveis às contrarreformas aprovadas, sobretudo pelo ilegítimo governo Temer (Reforma Trabalhista e a EC 95/2017, que congela os investimentos nas políticas sociais por 20 anos). Vale destacar que, tais representações pautaram seus mandatos no desmonte dos direitos fundamentais. Direitos estes que foram duramente conquistados através da luta dos/as trabalhadores/as e movimentos sociais durante um longo processo histórico.
Neste cenário, é preciso reconhecer os distintos projetos de governo em disputa, articulados à diferentes projetos societários, desde os vinculados aos movimentos sociais e lutas da classe trabalhadora, até projetos que representam o fascismo, expressos no discurso de ódio, extermínio, violação aos direitos humanos e defesa da militarização da vida.
Nossa categoria é majoritariamente feminina, comprometida eticamente com as pautas sociais e com a classe trabalhadora, tal qual expresso nos 11 princípios do Código de Ética do Serviço Social. E nas nossas bandeiras de luta, além de estarmos inseridas/os na execução das políticas sociais. Precisamos refletir acerca das nossas escolhas políticas, a partir da realidade concreta, ao mesmo passo em que não podemos limitar nossa participação política ao foro eleitoral. Nossas lutas se constroem no cotidiano, no exercício profissional com qualidade e nas lutas sociais, porque são Tempos de Resistir e Nossa escolha é a Resistência!
Vitória/ES, 02 de Outubro de 2018.
CRESS-17ª Região – Gestão “Tempos de Resistir”
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