“Resgatando o passado, contribuímos para nossas ações presentes e futuras”
No ano de 2012 assistentes sociais reunidas/os no 41º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS deliberaram por realizar um levantamento nacional de depoimentos e histórias de assistentes sociais que sofreram violação de direitos em função da ditadura, considerando a descomemoração dos 50 anos do golpe militar no Brasil e reconhecendo a participação de muitos/as assistentes sociais e estudantes de Serviço Social na luta coletiva de resistência à ditadura. Essa deliberação culminou no Projeto Serviço Social, Memórias e Resistência contra a Ditadura Militar.
Em 2018 vivenciamos uma conjuntura e um processo eleitoral que nos coloca diante de uma ameaça às liberdades democráticas no país. Neste contexto, somos convocadas/os a revisitar o material produto deste Projeto e reafirmar nossos princípios éticos pela “defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida” e pela “defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo”. Esses princípios estão intrinsecamente articulados com os demais e tem a liberdade como valor ético central, “palavra que tanto inspirou a luta de milhares de pessoas contra o regime militar no Brasil”.
A Gestão “Tempos de Resistir” reconhece o legado dessa profissão, fruto de muita luta, resistência e compromisso ético-político com as demandas da classe trabalhadora, tendo como horizonte a construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, raça/etnia e gênero. Nas últimas décadas, diversas assistentes sociais passaram pela direção desta entidade e contribuíram para constituição de um projeto profissional crítico e para realização de um exercício profissional respaldado por efetivas condições éticas e técnicas.
A construção de um projeto profissional comprometido com a defesa da democracia e com a defesa intransigente dos direitos humanos é fruto de um amadurecimento intelectual e da produção de um conhecimento crítico no interior da profissão. Assim, em um processo eleitoral marcado pela propagação de desinformação (fake news), demarcamos a relevância da apreensão da teoria social crítica, do compromisso com o aprimoramento intelectual e de uma qualificação humana que busque desvendar os fenômenos para além da aparência.
Nessa direção, reafirmamos nosso posicionamento sobre a necessidade de refletir criticamente acerca das nossas escolhas políticas, a partir da realidade concreta, ao mesmo passo em que não podemos limitar nossa participação política ao foro eleitoral. Considerando nossa campanha do triênio “Assistentes Sociais no combate ao racismo” e todas as bandeiras de luta da profissão, convocamos a categoria ao enfrentamento diuturno ao fascismo, que abarca o autoritarismo, à lógica armamentista e o extermínio de segmentos da população mais pauperizada, em especial, mulheres, negros/as e LGBTs.
No cotidiano, no exercício profissional com qualidade e nas lutas sociais construímos e buscamos transformar a realidade porque são Tempos de Resistir e Nossa escolha é a Resistência!
Gestão Tempos de Resistir – Conselho Regional de Serviço Social 17ª Região
03/04/2025 as 2:22
INSCREVA-SE E PARTICIPE DA PROGRAMAÇÃO DO 16º ENCONTRO CAPIXABA DE ASSISTENTES SOCIAIS! As atividades pelo Dia de Assistentes Sociais ocorrerão em 16 de maio, sexta-feira, no Auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE) da Ufes, em Vitória. Podem participar assistentes sociais, estudantes de Serviço Social e demais profissionais da área. As inscrições acontecem pela plataforma Sympla. […]
24/04/2025 as 7:20
O mês de abril traz uma data importante, o Dia Nacional dos Povos Indígenas (19), e o Serviço Social brasileiro defende a articulação e mobilização pelos direitos dos povos originários. Compondo estes povos, também estão assistentes sociais. Para somar às lutas desses povos, o CFESS participou do Acampamento Terra Livre em Brasília (DF), de 7 […]
19/04/2025 as 8:52
O CFESS publicou, nessa segunda-feira (7), a Resolução CFESS nº 1.098/2025, que dispõe sobre os procedimentos para salvaguarda de documentos técnicos e de documentos técnicos sigilosos do Serviço Social. A nova norma, já em vigor, revoga a Resolução CFESS nº 556/2009, que instituía procedimentos para lacração de materiais técnicos e técnico-sigilosos. O objetivo é assegurar […]
09/04/2025 as 2:32