O Conselho Regional de Serviço Social do Espírito Santo adiou a realização da sessão de debate que ocorreria na próxima terça-feira (13). A nova data foi deliberada após informes da Manifestação Nacional que ocorrerá no dia 13 e, portanto, o CRESS Debate ocorrerá na segunda-feira, dia 19/12.
Além de assistentes sociais o evento é aberto para o público geral. O encontro continua às 18h30 no Auditório do CRESS (Antiga Sede) – Praça Getúlio Vargas, 35, Salas 1301/1302, Edifício Jusmar, Centro, Vitória, ES.
Os debates serão coordenados pela professora do Departamento de Serviço Social da Ufes e integrante do Fórum de Mulheres do Espírito Santo, Gilsa Helena Barcelos; e pela bacharel em Serviço Social pela UFES e pesquisadora da trajetória do conjunto CFESS/CRESS na defesa da legalização do aborto, Viviane Vaz Castro.
Talvez você já tenha se perguntando por que o conjunto CFESS/CRESS carrega o posicionamento em defesa da legalização do aborto. Talvez você não concorde com isso. Mas já se perguntou o que você sabe da realidade do aborto e como a categoria chegou a tal posição? É tempo de refletir, debater e questionar. Então vamos lá.
Você sabia que no Brasil acontecem mais de um milhão de abortamentos inseguros por ano mesmo a prática sendo crime desde 1940? Sabia que são 22 milhões de abortos inseguros no mundo por ano e que 98% deles acontecem em países de economia periférica, como é o caso do Brasil? E que no Brasil temos diariamente em torno de 630 internações por complicações em decorrência de aborto inseguro? E mais, que o aborto inseguro é quinta causa de maior mortalidade materna entre mulheres, chegando a ser a segunda entre mulheres negras. Afinal, o que você sabe da realidade do aborto no Brasil e no mundo?
Apesar de existir permissão para o aborto em alguns casos no Brasil desde o Código Penal de 1940, a verdade é que o quadro de serviços para esses procedimentos é escasso e enfrenta inúmeros desafios no cotidiano. Objeção de consciência da maior parte dos médicos, preconceitos no atendimento, exigência de apresentação de Boletim de Ocorrência, dúvida e questionamento dos relatos das vítimas de violência sexual e por aí vai.
Diante de tantos desafios, mas pensando também nas possibilidades de uma intervenção profissional crítica e comprometida com os direitos das mulheres, qual o papel das/os assistentes sociais nesses serviços? E mais, como a categoria deve se posicionar ética e politicamente diante dessa realidade, considerando os princípios de nosso Código de Ética e o atual projeto profissional?
Vamos encarar essa polêmica com debate coletivo?
A participação é gratuita. Compareça!
Para saber mais:
Leia o Manifesto pela Vida das Mulheres! Contra toda Hipocrisia!, divulgado na semana de mobilização de 28 de setembro, e assinado por diversos coletivos de mulheres
Veja as deliberações dos Encontros Nacionais sobre a questão do aborto
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