Cinema como estratégia para dar visibilidade as bandeiras de luta do Serviço Social e dialogar com a sociedade
No dia 28/11/17 ocorreu a primeira sessão do CineCRESS, projeto da comissão de Comunicação em articulação com as demais comissões do conselho.
A coordenadora da comissão Emilly Tenorio comentou que o projeto já existia desde as reuniões iniciais de planejamento da comissão de comunicação, mas dependia de parcerias e articulações para ser executado. “É com grande alegria que conseguimos garantir o início do CineCRESS ainda no primeiro ano de gestão. É tarefa dessa comissão encontrar formas criativas e comprometidas de dialogar com a categoria, com a população e com os movimentos sociais. O cinema é uma dessas estratégias que consegue ampliar o debate para além do Serviço Social, mas dando visibilidade ao acúmulo que possuímos frente as temáticas escolhidas“, comentou.
O assistente social de base, Carlos Augusto Costa, membro da comissão de comunicação, enfatizou a importância do cinema como instrumento de reflexão: “a partir dos valores e das bandeiras de luta defendidas pelo conjunto da categoria, procuramos construir um espaço de debate que possibilite problematizar a realidade em que as/os assistentes sociais estão inseridos diariamente“.
A temática de estreia foi a questão étnico-racial, em alusão ao dia da Consciência Negra, e também em virtude da deliberação relativa a campanha do triênio “Assistentes Sociais no combate ao racismo” do Conjunto CFESS-CRESS.
Foram exibidos quatro curtas-metragens, três deles, dirigidos por mulheres negras: “Tia Ciata”, “Casca de Baobá”, “Qual a cor de minha pele?” e “Caso J.”.
A coordenadora da comissão de Ética e Direitos Humanos, Sabrina Moraes, foi a mediadora do debate que contou com os comentários de Arthur Lemos Coutinho, mestrando em Política Social, Suellen Cruz, mestranda em Política Social e Meyriele Carvalho, assistente Social do CREAS de Vitória.
Segundo Arthur, o CineCRESS foi uma otima oportunidade para conversar sobre a questao étnica-racial, através de curtas muito bem produzidos. Afirmou que “transmitiu questões variadas, como o extermínio da juventude negra, o protagonismo das mulheres negras, a invisibilidade colocada pelo racismo em diversos espaços, a auto-declaração étnica-racial e outros. O CRESS-ES está de parabéns pela organização da atividade!”
A exibição no cinema teve entrada gratuita e obteve a presença aproximada de 35 participantes, incluindo assistentes sociais, estudantes e profissionais de outras áreas.
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