Respeite! Antes de tudo, respeite! E ter dúvidas ou não saber por qual nome chamar uma pessoa TRANS faz parte do processo de aprendizagem. Na dúvida, pergunte: Como devo te chamar? Mesmo se ainda não houve alteração do nome dos documentos pessoais, é o NOME SOCIAL que merece e deve ser respeitado durante o atendimento. É assim como essas pessoas desejam e reivindicam ser tratadas, porque é o nome que expressa sua identidade de gênero.
Atualmente, as pessoas TRANS têm contato com as políticas sociais e com as/os assistentes sociais, na maioria dos casos, em penitenciárias ou em unidades básicas de saúde e UPAs. Buscam por atendimento e por orientação!
E dentro desse grupo, ainda há um cuidado a mais que precisa ser levantado junto às travestis. São elas que, muitas vezes, são vistas de forma muita mais estigmatizada do que as mulheres transexuais, por exemplo. Muito pelos recortes racial e de classe social. Enquanto as travestis não são consideradas mulheres e, geralmente, têm sua imagem associada ao trabalho sexual; as mulheres transexuais, geralmente brancas, têm mais chances de acesso à retificação do nome social e à resignação sexual, além do tratamento hormonal.
Ambas sofrem transfobia! Contudo, as travestis estão mais presentes do que as mulheres transexuais nas periferias e nas camadas mais baixas da sociedade, geralmente são negras e, em sua maioria, tendem a sofrer mais violências e mortes. As travestis são recorrentemente alvo de violência policial, violência por parte da família e, ainda, da comunidade; além dos homens que buscam seus serviços e, muitas vezes, as agridem ou se recusam a pagar pelo trabalho sexual executado.
Por isso, produzimos um conteúdo especial para as redes sociais sobre o assunto, em cima da nota orientativa (Serviço Social e População TRANS) escrita por Maria Helena Martins, travesti, aluna do curso de Serviço Social da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), militante do Levante Popular da Juventude e do Coletivo Universistrava; e por Maria de Almeida Silva, bacharela em Serviço Social e mestra em Política Social pela Ufes.
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Nota Orientativa – Serviço Social e População TRANS
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