No dia 20 de novembro de 1695, Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo Palmares, foi assassinado, como forma de silenciar a voz contra o regime escravocrata e genocida, que imperava no Brasil desde a invasão portuguesa. No mês da Consciência Negra, lembramos esta data não só da vida e morte de um homem que enfrentou o sistema vigente no país e que inspirou a luta contra a opressão. Mas fazemos menção à luta contra essa estrutura genocida instalada em nosso país, contra a violência policial à juventude negra e contra o racismo estrutural, que impera e amplia, a cada dia, a falta de oportunidades.
É preciso que nossa história seja lembrada a cada minuto, cada hora, dia mês e ano. Não vamos limitar nossa luta a apenas um dia!
Os veículos de imprensa noticiam, com frequência, o assassinato de crianças, de jovens, de adultos/as e de idosos/as negros/as pelas mãos da polícia/estado. Mortes que são tratadas como números pela mídia e órgãos públicos de segurança. Mas que sempre serão vidas!
Segundo dados do Atlas da Violência, 75,5% dos assassinatos que ocorreram no país, em 2018, foi de pessoas negras. De 2008 a 2018, a taxa de homicídios entre a população negra cresceu 11,5%, passando de 34% para 37,8% para cada 100 mil habitantes.
Essa estratégia política, genocida, deixada pela escravidão, no Brasil, permanece presente até hoje. A falsa abolição, conhecida como Lei Áurea e assinada em 13 de maio de 1888, nunca teve intenção alguma de corrigir séculos de humilhação, morte, tortura, preconceito, perseguição e barbárie contra a população negra e indígena. Não foi elaborada nenhuma proposta para inserção do/da negro/a em nossa sociedade, nem mesmo a garantia de condições básicas de vida – como moradia, saúde, educação e saneamento.
O Dia Nacional da Consciência Negra é para lembrar a história do povo negro brasileiro. É, também, para pensarmos o quanto nossa sociedade ainda é racista! Assim como para reforçar nossas diretrizes ético-políticas, enquanto assistentes sociais, enfrentando no dia a dia contra o racismo estrutural, que segue presente nas instituições públicas e privadas. O que temos feito para tornar este país sem racismo? Nossa luta é antirracista! E reafirmamos: O enfrentamento ao racismo e ao extermínio da população negra se faz todo o dia!
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O racismo estrutural e suas expressões nas violências contra negros/as – TV ABEPSS
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