Não é somente por meio da proposta de contrarreforma da Previdência que os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras podem ser retirados. A realidade é que os/as assistentes sociais que atuam no INSS estão sofrendo cada vez mais ataques no cotidiano de sua profissão como forma de acelerar o desmonte da Previdência Social.
Segundo a assistente social e conselheira do CRESS-ES, Pollyana Pazolini, uma das formas de sucatear a Previdência Social é reduzindo o tempo de atendimento ao público por parte dos/das assistentes sociais. “Antes nós tínhamos uma hora para atender as pessoas, agora temos somente 30 minutos, ou seja, uma quantidade de tempo que não é suficiente para conhecer o contexto social do atendido, atender suas demandas e encaminhá-las, entre outras atividades”, diz Pollyana.
Outra situação relatada por ela é a questão do INSS Digital. “A prioridade do agendamento virtual com implantação de ferramentas digitais representa um caminho para redução da estrutura do INSS e não garante essa tal ‘eficiência quantitativa’ alegada . As pessoas continuam a esperar durante muito tempo seu atendimento, mas como as filas ‘físicas’ desapareceram, não há mais a mesma comoção e mobilização para que essa realidade mude”, destaca.
A assistente social também salienta que está ocorrendo pressão para desvio de função. De acordo com ela, muitos/muitas assistentes sociais estão sendo obrigados/as a exercer a função burocrática de análise de documentos para realizar habilitação de benefício. “É uma função meramente burocrática. Nosso trabalho, na verdade, se pauta na orientação, na garantia de direitos, no entendimento mais amplo do contexto social em que a pessoa está inserida. Não iremos abrir mão das nossas atribuições profissionais, temos um compromisso com a qualidade dos serviços prestados a população”, explica.
Não à contrarreforma da Previdência
O CRESS-ES é desfavorável à contrarreforma da Previdência por entender que ela retira direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, convoca todos e todas para participar do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que acontece na próxima sexta-feira (22), com concentração a partir de 8h, na Praça de Jucutuquara. O ato é uma parceria entre sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais.
A movimentação marca um dia de resistência para que a voz dos trabalhadores e trabalhadoras seja ouvida e deixe claro que não vai aceitar as medidas desumanas do presidente Jair Bolsonaro. O ato acontecerá em várias regiões do país e serve como um alerta para uma greve geral, caso o presidente insista em levar adiante a proposta de reforma da Previdência
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