Seis anos sem punição!
05/11/2021 as 8:00
Seis anos se passaram após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), no dia 05 de novembro de 2015. Já se foram seis anos e, até hoje, ninguém foi preso ou responsabilizado criminalmente pelas 19 mortes. Também não houve punição aos crimes ambientais cometidos, nem pela destruição que atingiu mais de 45 municípios, em Minas Gerais e no Espírito Santo, desabrigando centenas de famílias e devastando o Rio Doce com uma lama tóxica que chegou ao oceano.
Ninguém foi julgado, até o momento! O crime de homicídio foi retirado do processo. As comunidades destruídas seguem sem amparo e sem previsão de reconstrução das áreas atingidas. E para piorar, os acordos orquestrados pelas mineradoras envolvidas, junto ao Estado, estão ignorando a participação das pessoas atingidas.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) segue na luta! Atualmente, o grupo realiza a Jornada “Atingidos em Luta por Justiça. 6 anos Mariana e 3 anos Brumadinho” (clique aqui!).
A batalha é contra as maiores mineradoras do mundo, que deixaram e seguem deixando um rastro de violações de direitos, de doenças, de impactos ambientais e econômicos, além de todo o desrespeito às vítimas dos dois crimes.
As ações simbólicas, realizadas pelo MAB, seguem até janeiro de 2022. O movimento dos atingidos luta para que a voz dos/as atingidos/as seja ecoada. Acompanhe as atualizações do movimento: confira!
A gestão “É preciso estar atenta e forte” convida a categoria a relembrar a entrevista feita, em 2020, com o defensor público do Espírito Santo, Rafael Portella, que é coordenador do Núcleo de Atuação em Desastres e Grande Empreendimentos (NUDEGE); e com o participante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), João Paulo Lyrio Izoton, que é mestre em Ciências Sociais e morador de Regência, em Linhares (ES).
Confira a entrevista >> clique aqui!
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