Durante o evento, o resultado da pesquisa “O Serviço Social nas unidades prisionais do Espírito Santo” foi apresentado às/aos profissionais
O CRESS-17 realizou no dia 29 de abril o III Seminário Estadual do Serviço Social no Sociojurídico com o tema “O Serviço Social no Sociojurídico: condições de trabalho, demandas profissionais e os desafios para a consolidação do projeto ético-político”. Cerca de 250 pessoas, entre assistentes sociais e estudantes, participaram do evento que aconteceu no auditório da Faculdade Salesiana de Vitória, no Forte São João.
O seminário foi gratuito e reuniu as/os profissionais que atuam nos diversos espaços de trabalho do campo sociojurídico para discutir as condições de trabalho e o exercício profissional.
Pela manhã a Mesa 1 debateu “O Serviço Social no sociojurídico: condições de trabalho, demandas profissionais e os desafios para a consolidação do projeto ético-político”. A Mesa 2 foi reservada para “O Serviço Social nas unidades prisionais do ES: repasse da pesquisa realizada pelo CRESS-17”, que teve seus resultados informados pela presidente do CRESS-17, Camila Valadão.
A Mesa 1 foi composta por Aurea Satomi Fuziwara que é assistente social judiciária, mestre e doutora em Serviço Social, militante e pesquisadora em Ética e Direitos Humanos, além de docente universitária e educadora popular, tendo sido assessora adjunta de Elisabete Borgianni no estudo realizado para a elaboração da publicação “Atuação de Assistentes Sociais no sociojurídico: subsídios para a reflexão”. A assistente social do Tribunal de Justiça do Espírito Santo e integrante da Gestão do CRESS-17, Ana Paula Brito Mozer, também compôs a mesa junto com Aurea.
No período da tarde foi formada a mesa 3 que teve como tema “O exercício profissional na perspectiva da garantia de direitos: o Serviço Social no Tribunal de Justiça, Ministério Público, Polícia Civil, Defensoria Pública, Sistema Prisional e Socioeducação”.
A mesa foi composta por Valdécio Carlos da Silva Júnior, coordenador do Fórum de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do ES; Patrícia Maia, assistente social do Ministério Público Estadual; Renata Ribeiro e Rafaela Lima, assistentes sociais do Iases; Cristiano Gomes Guedes, assistente social da Secretaria de Justiça do Espírito Santo; e Dryelle Santos, assistente social da Polícia Civil.
Debate
Na sequência foi realizado um debate que repercutiu as dificuldades para a realização do trabalho, os avanços e o perfil do público atendido. Além disso, temas como adoecimento das/os profissionais, assédio no trabalho, desvios de função, laicidade e pluralidade, entre outras questões, também foram discutidos.
De acordo com Valdécio Carlos da Silva Júnior, coordenador do Fórum de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, as instituições são conservadoras e não estão abertas à diversidade e pluralidade humana e o Serviço Social precisa fazer o contraponto. Ele salientou que há conservadorismo, inclusive, dentro das equipes de assistentes sociais.
“Ainda há crucifixos nos tribunais que afrontam pessoas de religiões de matriz africana e são julgadas naquele local, por exemplo. Há uma disputa ideológica e política e precisamos transformar os espaços do Serviço Social em espaços acolhedores. As campanhas do Conjunto CFESS/CRESS contra a homofobia, pela laicidade, e outras, são muito boas e podemos transformar os espaços em local de resistência ao conservadorismo das instituições em defesa do estado laico e do acolhimento das pluralidades”, disse.
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