Nesta sexta-feira, dia 07 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde. Data que reforça a necessidade de seguirmos dialogando o Serviço Social com as políticas públicas de saúde.
Com esse objetivo, a gestão “É preciso estar atenta e forte” conversou com duas conselheiras sobre essa relação, perguntando a elas: De que forma o Serviço Social pode contribuir com o desenvolvimento e a realização de políticas públicas de saúde?
Confira suas respostas!
Ivana Ananias de Oliveira
Assistente Social, trabalhadora do SUS no município de Serra desde 2008 e, atualmente, atuando na Gerência de Atenção Secundária a Saúde, como Referência Técnica da Pessoa com Deficiência.
Penso que o Serviço Social, em qualquer espaço sócio-ocupacional, demanda um exercício profissional continuo, que busque atuar em uma perspectiva totalizante, com vistas a identificar os determinantes sociais.
Para tanto, é necessário fazer uma leitura crítica da realidade, e, sobretudo reconhecer a importância da atuação da assistente social na saúde para além dos encaminhamentos e intervenções pontuais, isto é, de que o profissional identifique a rede, que ative e conheça o território e que conheça os hábitos e o cotidiano da população.
Além de entender que é fundamental ter um posicionamento político frente às expressões da questão social, principalmente na defesa de uma profissão com seus valores éticos, expressos no Código de Ética.Como, também, de reconhecer que historicamente a profissão contribuiu muito com a Reforma Sanitária – marco importante na construção do Serviço Único de Saúde (SUS) no país, tendo como mote a Defesa Intransigente da Vida. O que é uma política de saúde se não uma política sobre a vida? Saúde não é mercadoria.
Carla de Oliveira Maria
Assistente Social, servidora da Secretaria Municipal de Saúde e Presidenta do Conselho Municipal de Saúde da Serra
O Serviço Social apresenta um projeto profissional construído e legitimado pelo compromisso com os interesses da classe trabalhadora, visando operar a universalidade do acesso aos direitos adquiridos, dentre eles, o acesso à saúde por meio de políticas públicas efetivas. Neste sentido, a defesa por um Sistema Único de Saúde (SUS) fortalecido, público, universal, gratuito e de qualidade torna-se bandeira de luta da nossa categoria.
Considerada como uma conquista de cidadania na história do país, a criação do SUS como política pública universal, garantida na Carta Magna e fundamentada em princípios e diretrizes de equidade, integralidade, preservação da autonomia, igualdade e participação comunitária, dentre outras, merece ainda mais visibilidade neste 07 de abril, quando é celebrado o Dia Mundial da Saúde.
Após um longo período pandêmico marcado por negacionismos, onde milhares de vidas foram perdidas, pensar em saúde é, sem dúvidas, defender o SUS como patrimônio do povo brasileiro, de responsabilidade do Estado e como direito de todas/os nós.
É fundamental que neste momento em que todo o país se mobiliza em torno das conferências municipais, estaduais e nacional de saúde, nossa categoria esteja envolvida auxiliando com as discussões, fomentando e fortalecendo o processo de participação e controle social, contribuindo ainda para que a sociedade civil tenha voz e avance nas conquistas da saúde, inclusive na revogação da Emenda Constitucional nº 95/2016, conhecida como “PEC da Morte” e que congela, por 20 anos, os investimentos públicos.
“Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia” é o tema deste momento e, com ele, assistentes sociais de todo o país seguem lutando, atentas/os e fortes!
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