Hoje – 8 de março – as capixabas vão parar Vitória. A concentração do ato será a partir das 13 horas, na Pracinha de Jucutuquara, com caminhada até o Palácio Anchieta/Centro.
“Mulheres em luto na luta”. A data neste ano vai denunciar o feminicídio, sobretudo, de mulheres negras, e exigir a revogação da Reforma Trabalhista. Será também um dia de luta contra os retrocessos dos direitos sexuais e reprodutivos.
Emilly Tenorio, integrante do Fórum de Mulheres do ES, um dos movimentos que participa da organização do ato em Vitória, conta que historicamente a data é de manifestações e greves de trabalhadoras por melhores condições de vida. Ressalta que a marcha é ainda pela visibilidade das mulheres em toda sua diversidade: do campo, da cidade, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, transexuais, bissexuais e lésbicas.
Segundo ela, o 8 de março unifica mulheres pela busca de direitos, contra o sistema machista, racista e capitalista que oprime e explora. “Lutamos contra PEC 181/2011, que proíbe o aborto em todos os casos, inclusive os já previstos pela legislação brasileira, como o estupro ou gravidez que gere risco de morte para a gestante”. No ano passado, as capixabas se manifestaram nas ruas contra a Reforma da Previdência.
Pelo fim do feminicídio. O “Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres“, aponta Vitória como a capital com maior taxa de feminicídios no Brasil. O município de Sooretama, no Noroeste, tem o 3º maior índice. O estado também lidera os assassinatos de negras e aparece como o 2º com maior taxa de homicídios femininos no país (9,3 homicídios a cada 100 mil mulheres).
“As modalidades de agressões físicas se perpetuam na tentativa de colocar entraves a qualquer conquista de autonomia social, cultural, econômica e política”, ressalta Edna Martins do Fórum de Mulheres. Para Edna, é necessário mais investimentos em políticas públicas de prevenção e combate a violência contra a mulher.
“Queremos evitar a violência, mas se ela acontecer, as mulheres precisam do acesso aos serviços essenciais e estes devem estar preparados para atendê-las com qualidade e respeito”, completou Edna.
Serviço:
8 de Março – Mulheres de luto em luta
Data: 08/03/2018 (quinta-feira)
Horário: a partir das 13 horas
Local (concentração): Organização do 8 de março/2018
Fonte: Organização do 8 de março/2018
Paralisação de Mulheres Brasileiras
A Paralisação de mulheres brasileiras, proposta coletiva do movimento de mulheres e coletivos feministas autônomos, que estão articuladas no intuito de organizar as informações sobre as paradas brasileiras nos diversos Estados, sugere diversas formas de protestar no dia 8 de março:
Parada total, no trabalho ou nas tarefas domésticas e nos papeis sociais como cuidadoras durante a jornada completa.
Parada de tempo parcial da produção/trabalho por uma ou duas horas
Apitaço no horário do almoço ( convide as colegas para as 12:30 ou no horário possível do seu local de trabalho para realizar um apitaço).
Caso não possa parar em seu trabalho: use elementos roxos na vestimenta, como fitas ou qualquer elemento que decida usar.
Coloquem panos roxos nos carros e nas casas.
Boicote locais misóginos
Não compre nada neste dia
Bloqueie caminho e ruas
Participem e organizem manifestações, piquetes e marchas nas suas cidades
Instale mensagem automática de “fora do escritório” no email e explique o porquê
Participe do twitaço as 12:30 do dia 8 de março #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo
Grave vídeos de toda a intervenção que fizerem no 8 de março com a hashtags #2018M
Convide outras mulheres e organizem formas criativas de adesão a Parada Brasileira de Mulheres
Mude a foto de perfil em apoio
O CRESS-ES tem participado ativamente da organização das ações políticas em torno do 8 de março. Convida a categoria a se planejar e pensar formas de compor essa luta, promovendo ações em seu espaço de trabalho, dialogando com a população usuária e a se organizando para ocuparem as ruas.
A equipe de Serviço Social da UPA de Carapina, por exemplo, situada no município da Serra/ES, organizou um mural com diversas informações em diferentes espaços da unidade em alusão à data e divulgou a marcha do dia 08.
O CFESS também se manifestou sobre a importância de adesão do Serviço Social as ações do 08 de março:
“O governo ilegítimo de Michel Temer, com sua política de austeridade, segue retirando direitos históricos e vitais para a classe trabalhadora brasileira, em especial para as trabalhadoras. As contrarreformas em curso, como a trabalhista, já aprovada, e a da previdência social atingem de forma ainda mais dura e imediata as mulheres. Esta a parcela da classe trabalhadora que ocupa os cargos mais baixos, com menores salários e piores condições de trabalho. Assim como é a parcela que sente mais profundamente os cortes orçamentários em políticas sociais públicas, como saúde, educação e Assistência Social. Essas e outras medidas econômicas refletem na vida de mulheres que assumem, em muitos casos sozinhas, a responsabilidade de manutenção e subsistência da família. O serviço social brasileiro se aproxima e se identifica com as pautas do movimento de mulheres“. Confira a matéria completa aqui.
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