Reivindicações e ações culturais marcaram a XI Marcha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra
O extermínio da juventude negra foi o tema central da marcha que o Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes) realizou nessa terça-feira, dia 20 de novembro. A 11º edição começou no Centro de Vitória, saindo da Casa Porto, passando pelo Palácio Anchieta e terminou no Museu Capixaba do Negro, onde foram realizadas diversas atividades culturais.
“Estar presente nessa Marcha significa reafirmar o nosso compromisso ético e político com os movimentos sociais no combate ao racismo, porque vidas negras importam sim”, afirma a Presidente do CRESS-ES, Pollyana Pazolini. A Assistente Social também reforçou a importância da categoria participar da campanha “Assistentes sociais no combate ao Racismo”, da Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), acessando o site: https://servicosocialcontraracismo.com.br/
Durante a marcha, o grupo de jovens lembrou que neste dia 20 de novembro, um dos fatos que chamou atenção em relação ao governador Paulo Hartung foi o anúncio de construção de mais um presídio, na contramão das reivindicações do Fejunes. No ato, porém, a pouco mais de um mês do fim do mandato de Hartung, não se poupou críticas ao seu antecessor e sucessor, Renato Casagrande (PSB).
Respeito
A categoria de Serviço social estava bem representada na Marcha e veio munida de cartazes e faixas que fazem parte da Campanha “Assistentes sociais no combate ao Racismo”, da Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020). A Campanha começou com o lançamento de cartazes, um deles traz a frase “Minha fé não é motivo para sua violência”, que denuncia o racismo contra as religiões afro-brasileiras e de matrizes africanas. Segundo um balanço do Disque 100 do ano de 2017 sobre discriminação religiosa, cerca 40% dos registros de denúncias envolvem racismo contra religiões como Umbanda, Candomblé, entre outras.
Um dos manifestantes, o Pastor Soares da Igreja Presbiteriana elogiou a campanha e reforçou a importância ao respeito a todas as religiões. “Eu sou de uma religião que é fruto da ditadura militar, quando pessoas lutavam por igualdade e é por isso que estou nessa Marcha, que tem uma das agendas mais importantes que é a defesa da diversidade religiosa. É inaceitável que em nosso país, terreiros de Candomblé e Umbanda sejam silenciados e apedrejados”.
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