O CRESS-ES, representado pela conselheira Pollyana Tereza Ramos Pazolini e a agente fiscal Raquel Araújo Martini, esteve presente na Assembleia Geral Extraordinária que aconteceu nesta quinta-feira, dia 06 de fevereiro, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos/ES), com as/os assistentes sociais, pedagogas/os e agentes socioeducativos do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases). Na pauta, foram tratadas as denúncias de assédio institucional e a falta de transparência quanto ao quadro de vagas e de diálogo da direção do Instituto.
Essas informações debatidas durante a pauta já vêm sendo questionadas pelo Sindipúblicos. O sindicato ainda faz críticas aos processos seletivos em que os resultados dos aprovados não são divulgados, além de contratação de empresas cujos serviços podem ser feitos por servidores efetivos do órgão.
“Estivemos presentes com o objetivo de realizar ações em conjunto, com o CRP e o Sindipúblicos, para pensar em respostas que apontem um enfrentamento às violações das condições éticas e técnicas de trabalho, no Instituo, assim como da situação de assédio moral, que virou um modus operandi da gestão atual do Iases”, pontua a conselheira Pollyana Pazolini, presidenta do CRESS-ES.
Pelo o que foi relatado, durante a Assembleia, o Iases tem, hoje, dois setores completamente desmantelados. Houve a extinção do setor de atenção psicossocial aos trabalhadores do Iases e, também, a redução no número de trabalhadores do setor de formação, inclusive com a transferência da assistente social e do psicólogo do espaço para a Unidade de Internação Provisória, em Cariacica.
“Fomos participar dessa assembleia para somar forças, na luta ao enfrentamento dessa reestruturação arbitrária e sem diálogo com os trabalhadores, e, também, para se posicionar diante desse processo de assédio moral, muito intenso, como apontou as/os servidoras/es, que vem acontecem durante essa gestão”, disse Pazolini.
Agora, o CRESS-ES aguarda pela reunião com o Iases, o CRP e o Sindipúblicos – encaminhamento retirado durante a assembleia e atendido pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH), que prometeu articular essa reunião junto com o sindicato e os conselhos de classe, depois do ato realizado em frente à sede administrativa do Iases.
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