Em um mundo que nos asfixia, é hora de retirar a máscara do racismo para voltarmos a respirar! | CRESS-17

Em um mundo que nos asfixia, é hora de retirar a máscara do racismo para voltarmos a respirar!

03/06/2020 as 12:12

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A doutora Maria Helena Elpidio, Assistente Social, professora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-graduação em Política Social da Ufes, presidente da ABEPSS e membro do Núcleo de Estudos Interfaces, escreveu o artigo “Em um mundo que nos afixia, é hora de retirar a máscara do racismo para voltarmos a respirar!”, uma importante contribuição, nesse momento crucial de enfrentamento ao racismo e à Covid-19.

Pedimos licença ao Interfaces e à doutora Maria Helena para publicar o artigo. Leia!

 

Dra. Maria Helena Elpidio[1] — membro do Grupo de Estudos Interfaces

Este texto busca dialogar com esses dias repletos de incertezas, informações, angústias e muitas instabilidades ao redor do mundo e das nossas certezas. Portanto, não é uma escrita fácil ou despretensiosa, ela é carregada de todos sentimentos e cargas de dias completamente inimagináveis há 06 meses, quando brindávamos a chegada deste inexplicável e imprevisível 2020!!!

Um mundo que nos asfixia, talvez essa uma das maiores angústias que temos hoje. Nesta primeira semana de junho, são mais de 6.152.160 pedindo para respirar, 371.700 deixaram se o fôlego da vida. No Brasil, sem contar o escárnio das subnotificações, são 514.992 que sentiram o desespero da falta de ar para continuar vivendo e já são mais de 30.000 pessoas que deixaram de respirar (https://covid.saude.gov.br/).

Como o dicionário[2] define Asfixia:

substantivo feminino

1. dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia; pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores etc.

FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE

2. sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.

Vamos aos fatos concretos que nos tira o fôlego a cada manhã:

“EU NÃO CONSIGO RESPIRAR!”, foi a súplica para viver feita por George Floyd em Minneapolis (EUA) há menos de uma semana ao ser asfixiado por um policial branco. Este foi um gatilho para manifestações históricas contra o racismo na América do Norte, com resultados ainda em curso.

NA FAVELA NÃO SE TEM RESPIRO! A POLÍCIA FECHA OS CERCOS E JOVENS SÃO BRUTALMENTE ASSASSINADOS EM PLENO ISOLAMENTO. São inúmeras as ações militares fruto da violência do Estado em comunidades periféricas e mesmo em meio à pandemia, o estarrecedor genocídio da juventude negra segue seu domínio, onde a cada 23 minutos um jovem deixa de respirar e um buraco enorme fica em suas famílias e comunidades.

PRECISAMOS DE RESPIRADORES! É o alerta de profissionais e gestores da saúde frente o avanço de casos graves da Covid 19; em contraponto medidas de relaxamento da abertura do comércio e shoppings na semana de maior ascensão da doença e colapso dos serviços de saúde.

A DEMOCRACIA PERDEU SEUS ARES DE LIBERDADE REPUBLICANA! Constatação da grave crise política no Brasil diante do Bolsonarismo e sua onda neofacista que ameaçam o sistema político no Brasil diante das manifestações públicas e confrontos que evidenciam o ódio às classes e retomam a fúria dos regimes fascistas com toda a sua irracionalidade e seu poder devastador experenciado no decorrer da história do breve século XX, conforme análise de Eric Hobsbawm (1994)[3].

Em uma análise imediatista, tem-se uma aparência de que se trata de fatos isolados que ocorrem em uma mesma conjuntura, deixando as questões da pandemia, ora superdimensionadas, ora subestimadas. Nas quatro cenas em tela, buscamos o traço estruturante que sustenta politico ideologicamente tais situações, como um nexo que nos permita sair das bolhas e construir uma atmosfera na qual toda a humanidade possa voltar a respirar.

O racismo se constitui hoje como o maior problema a ser enfrentado na sociedade de classes. Secundarizado, funcionalmente silenciado ou levado à categoria transversal ou singular por décadas nas mais diversas direções teóricas e politicas. Este mal, que asfixia por séculos todo um povo/continente e seus descendentes em diáspora, hoje se prolifera e mostra que nenhum mal fica contido em si e pelo fato de não ser combatido, mata toda uma sociedade. Já faz tempo que racismo deixou de ser coisa de preto e trata somente de questões que envolvem pretos e pretas[4].

Não percebeu ainda, quem perdeu o bonde da história e não nota que quanto mais se sufoca esta população, toda classe trabalhadora padece. Que a superexploração racial do trabalho representa o rebaixamento das condições de vida e existência para o conjunto da classe em uma economia de desenvolvimento desigual e combinado e forte divisão racial, social, territorial e sexual do trabalho. E ainda, quanto mais se rebaixa a humanidade com a naturalização da violência nos corpos pretos, o sangue deixa de ser um problema e a morte pode ser omitida, consentida, presumida e resumida a um número. Ou seja, mais do que uma posição humanitária ou idealmente emancipatória, o antirracismo e a luta pela eliminação do racismo é uma questão de continuidade da vida.

O racismo mata todos os dias, mais do que qualquer outra doença e ou conflito social neste planeta. E talvez, a maior dificuldade em combatê-lo é que todos já foram contaminados e retirar este mal da sociedade, signifique reconhecer limites e perder privilégios individuais e coletivos (por parte dos não negros). Ora, aceitar tais argumentos é também rechaçar o mito da democracia racial, o embranquecimento, o genocídio da população negra em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos, nos termos de Abdias do Nascimento (2016)[5]. É reconhecer os males da branquitude, que generalizadamente, se converteu como padrão de sociabilidade em todos os setores sociais, inclusive acadêmicos.

Portanto, para enfrentar as forças autoritárias do capital em crise que nos sufoca com gás lacrimogênio, com o afogamento no barco de refugiados, com o desejo do retorno das câmaras de gás do nazismo, com a asfixia da polícia nas nossas gargantas, com o sufocamento das mulheres dentro e fora de casa, com a morte do afogamento sem água da Covid 19: urge trazer o combate ao racismo (associado ao machismo e sexismo) como centro da luta de classes.

Nesta análise, entendemos que os fenômenos com suas particularidades, fazem parte de uma totalidade histórica cuja apreensão tem como tarefa, recuperar a dimensão universal do sentido e da essência dos processos. Recuperar a essência da crise aparentemente provocada pela pandemia do Corona vírus, implica nesta direção, em tentar captar no movimento do real como as classes em movimento estão incessante e desesperadamente em busca de uma simples, natural e vital necessidade: CONTINUAR RESPIRANDO!!!

No momento que a humanidade precisa parar o vírus, para que a sociedade continue vivendo é que as contradições máximas do capitalismo se exacerbam e ficam com suas vísceras expostas, precisamos de novos ares e que ele nos sirva para alimentar as combustões necessárias em nossas lutas inspiradas por Palmares.

As mediações para a análise desta conjuntura são inúmeras e exigiriam um estudo infinitamente mais acurado e profundo do que este texto, que se pretende apenas ser mais um diálogo reflexivo. O primeiro elemento que grita é que no momento que a classe trabalhadora pára, o capitalismo agoniza e com ele, a máxima de que quem movimenta o mundo é o capitalista, cai por terra. Como ensina Marx, somente o trabalho humano é capaz de gerar valor e mais valor. É a classe trabalhadora que tudo produz e seu movimento é o próprio movimento da história.

Já é nítido que doença agrava e escancara as desigualdades sociais[6] em uma sociedade que tem suas relações baseadas nas relações de exploração do trabalho e opressões. Vimos essas expressões nas filas do auxilio emergencial, das ações intermináveis de entrega de cestas básicas e de higiene, no aumento absurdo de desempregados e sem ocupação, nas populações em situação de rua, no colapso dos atendimentos do SUS, na intensificação de operações nos territórios pelas forças militares onde residem 56,10% da população negra no Brasil [7]– nas favelas e quebradas.

Nota-se que no Brasil, a pandemia tem servido para o aprofundamento dos abismos sociais, pois encontra um terreno já devastado por mais de 20 anos de políticas neoliberais que dilapidaram o sistema público de saúde, que encontra 60% da população sem saneamento básico, que acumulava antes da pandemia mais de 13 milhões de desempregados, 24 milhões de informais e 5 milhões de desalentados. A gravidade da situação aprofundam as desigualdades de gênero, raça/etnia, sexualidade e idade.

A Covid 19 mostra que o sistema público e universal também está sendo asfixiado, pois escancara males provocados pelos sucessivos cortes de recursos públicos em políticas sociais e o fracasso do neoliberalismo. Escancara a estrutura social com requintes racistas no mundo do trabalho, o desmonte de políticas urbanas, a dilapidação da ciência e universidades, desigualdade abissal no sistema educacional. Ela também, desmistificou que não existe colaborador/empreendedor, são todos informais e hoje milhares empurrados para o trabalho remoto em breve terão esta mesma condição. Por fim, expôs a fragilidade do sistema previdenciário que, infelizmente entregue ao mercado e sistema securitário, não é universal — tendo por exemplo, o auxílio emergencial visto como “ajuda/benesse” e descolado da ideia de politica pública de seguridade e, finalmente mostrou que está na UTI a saúde pública brasileira, com o desmonte do glorioso e imprescindível SUS.

A pandemia encontra um Brasil, que no cenário político, conseguiu após o golpe de 2016, avançar ainda mais nas reformas e chegar em 2017 sacramentá-las com a reforma previdenciária, a EC 95 e a reforma trabalhista. Ademais, criou-se uma atmosfera tóxica e asfixiante de um regime com traços e práticas fascistas que ameaçam a democracia em um contexto extremamente conturbado pelas (in)decisões políticas advindas do governo de Jair Bolsonaro.

Não é novidade que a COVID 19 expõe a vileza e atrocidade deste sistema, pois mesmo em uma sociedade que dispõe de riqueza produzida coletivamente em quantidade suficiente para prover a vida e os recursos materiais para toda humanidade, pelo fato desta riqueza estar apropriada nas mãos de menos de 10% da população mais rica, a miséria condena milhares de pessoas a continuar circulando para garantir a sobrevivência própria e com isso, a do sistema.

Vida e morte são faces da mesma moeda! Por isso a disputa em torno do direito ao isolamento social, mais que uma medida sanitária, é uma questão que atinge a vida social e econômica nesta crise explicitada pela forma de conter o vírus.

Esta medida voltada para enfrentar a Covid 19, por mais eficiente, não é tida como algo plausível para uma parcela expressiva da população, digo em especial, para os 55% dos trabalhadores pauperizados pelas condições mais precárias de trabalho no Brasil (informais, trabalhadores domésticos, pequenos empreendedores, trabalhadores avulsos e sazonais, etc) e àqueles que engrossam as tristes estatísticas da pobreza e miséria (desalentados, sem rendimentos e que recebem menos de ¼ do salário mínimo). A orientação sanitária, desacompanhada de medidas econômicas e sociais efetivas, tem se mostrado como única resposta possível e se trata quase exclusivamente de uma ação que tem recorte de classe, renda, gênero, território e cor. Ela aponta como a Covid 19 não escolhe a quem acometer. Mas, é traiçoeira em sua proliferação e letalidade.

Os estratos sociais mais aviltados sofrem os mais terríveis efeitos da pandemia. Quando falamos de setores historicamente expropriados na sociedade ocidental e colonialista, estamos falando diretamente de pretas e pretos periféricos na dimensão territorial, mas centrais para o desenvolvimento e estabilidades do sistema.

Por isso, afirmações que tentam superar a dicotomia saúde e economia são urgentes, na direção da afirmação que as vidas valem mais do que os lucros. Daí também, a urgente relação entre o conjunto de fatos em torno do enfrentamento a Covid 19 e o racismo, cujo combate também é medida inadiável para a humanidade.

A reflexão que deixo é porque para combater a doença provocada pelo Corona vírus, há um esforço mundial das grandes nações e corporações para encontrar a vacina, a cura! Uma cura que certamente virá em algum tempo plausível da ciência e das novas tecnologias e que permitirá ao capital seguir seu fluxo destrutivo, sem fronteiras e isolamentos. E as pessoas, poderão seguir circulando e usufruindo de tudo que é produzido?

O racismo provoca mortes sem precedentes todos os dias, tira liberdades desde a escravidão africana e a dura vida em diásporas, asfixia com a máscara de ferro da Anastácia, mutila com o acoite que grita todas as noites em diversos pelourinhos, isola na senzala, rompe com o sonho do menino moleque que morre pelo menos 23 vezes por dia, estupra e amordaça as pretas por gerações e gerações, cerca na favela e no quilombo, enforca Chicos Pregos e Georges Flouyds.

O racismo aqui pode ser comparado aqui com um “vírus”, que pouco ou nada nada tem de biológico[8] e por isso não é passível de uma vacina capaz de imunizar a humanidade deste mal, que representa muito mais do que uma doença social. Ele não é somente patológico, é socialmente construído e alimentado nas entranhas e na prática social que hegemonizou o pensamento eurocêntrico para a manutenção do sistema capitalista e atua nas diversas engrenagens de produção e reprodução da vida social — por isso é estrutural e institucional. Para combater o racismo, não há outra vacina eficaz, senão derrubar outro grande mal, o capitalismo!

Uma das linhas de repostas se reflete na mais concreta das evidencias: os inúmeros dados já analisados e debatidos sobre a forma desigual que o vírus encontra a ambiência para a sua proliferação e letalidade[9].

Outros elementos que articulam Covid 19 e o racismo são as respostas sanitaristas eugênicas centradas na naturalização da doença, que contribui para a banalização da morte. O racismo por séculos operou no sentido de desumanizar os corpos pretos e assim, tornar invisível ou despercebido a dor ou a morte desta população, isso é parte de um estratégia fascista. O argumento da naturalização das perdas vêm de estatísticas que apontam que 70% irão contrair a doença e até 8% desses vão morrer (limite tolerável) — “E Daí?”[10]

E daí, que em nome desta perspectiva destrutiva que têm empurrado muitos para a crença da dualidade “morrer de fome ou da doença”, traz a ideologia que condena a parcela mais pauperizada da classe trabalhadora, formada predominantemente por negros e pardos a máxima de que não deixem o trabalho, como se não houvessem uma outras alternativas politicas e econômicas. A eugenia se manifesta ainda com os bloqueios em áreas de maior contágio, que presumo daqui alguns dias, se efetivarão quando a doença acabar de migrar dos bairros mais ricos para as favelas e periferias. Tudo isso rouba as chamadas liberdades democráticas.

Quando se fala de desigualdades entre o atendimento e assistência à população negra e não negra, a Covid 19 já chegou ao Brasil mostrando a sua tez, pois foram trabalhadores domésticos que contraíram a doença de seus patrões vindos de viagens ao exterior.

O pedido de isolamento social sem acompanhamento efetivo de outros direitos sociais reproduzem uma quimera quando se trata de barreiras sanitárias e isolamento vertical nas moradias insalubres e sem saneamento básico, ou ainda, pagamento de alugueis sociais e moradias alternativas para os idosos que moram em famílias em co-habitação. O recado dado pelo Estado que evidencia o isolamento vertical, desconsidera as condições reais dos mais velhos pobres e negros, a estes, as medidas de decretam que os esses idosos podem morrer, isso é genocídio.

Os chamados “bons modos” deste “novo normal” que apregoam especialistas médicos, exigem uma forma melhor de comportamento social que é eminentemente excludente e não se aplica para uma parcela significativa da classe trabalhadora, eminentemente dos negros e negras como já vimos. A lógica de que os mais fortes sobreviverão, é a base para o pensamento eugênico e darwinista social, que para além de controle sistemático sobre a vida, em última instância, significará o controle justificado da violência do Estado. O tratamento individualizado e sem os devidos recortes sociais acabam por gerar uma moralização do comportamento como individual para um contexto que exige, sobretudo, mudanças estruturais e coletivas para enfrentamento de uma pandemia passageira e da outra que permanece em pleno curso.

Finalmente, a Covid 19 assim como o racismo, explicita que não adianta uma parcela da população permanecer com a doença, pois esta se voltará para todos como uma constante dialética, até que sua cura seja possível. Entender, rechaçar e combater esta estrutura racista é condição sine qua non para voltarmos a respirar neste novo século XXI, que começa neste inimaginável e imprevisível 2020!

[1] Assistente Social, professora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pós-doutoranda pela FSS/PPGSS/UFJF, doutora em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do Grupo de Estudos Octavio Ianni (UERJ) e do Núcleo de Estudos Interfaces (UFES). Presidente da ABEPSS (gestão 2017–2018). E-mail: lenaeabreu@gmail.com

[2] Fonte: https://www.google.com/search?q=asfixia&oq=asfixia+&aqs=chrome..69i57j0l7.9394j1j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8

[3] Hobsbawm, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[4] Uso o termo preto e preta como categorias do sujeito histórico e político de negros africanos e em sociedades afro-diaspóricos e todos seus descendentes. No Brasil de acordo com IBGE usa-se a classificação negros e pardos, que no movimento negro considera-se todos como negros/as, considerando o elemento político, para além dos traços fenotípicos eleva-se a origem e ancestralidade.

[5] NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro no Brasil: processo de um racismo mascarado. 3ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

[6] Algumas fontes: http://www.ctc.puc-rio.br/diferencas-sociais-confirmam-que-pretos-e-pardos-morrem-mais-de-covid-19-do-que-brancos-segundo-nt11-do-nois/

https://www.agazeta.com.br/es/cotidiano/negros-da-periferia-sao-os-que-mais-morreram-por-covid-19-no-es-0420

https://noticiapreta.com.br/numero-de-negros-mortos-por-coronavirus-e-o-dobro-do-que-o-de-brancos-no-es/

https://www.geledes.org.br/coronavirus-letalidade-entre-negros-e-maior/

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2020/05/na-pandemia-de-covid-19-negros-morrem-mais-do-que-brancos-por-que.html

[7] Que tem como um dos últimos e trágicos desfechos a morte do adolescentes João Pedro, na favela do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Ver em : https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/05/31/rio-tem-manifestacao-contra-violencia-policial-apos-morte-de-joao-pedro.htm e

https://catracalivre.com.br/cidadania/morte-de-joao-pedro-escancara-violencia-policial-durante-pandemia/

[8] Considerando que as teses racialistas que tentam evidenciar a diferença entre as raças como pretexto e justificativa para a pretensa e falsa supremacia branca em relação aos negros e demais etnias, não devem ser elencadas como elemento plausível que sustente as desigualdades provocadas pelo racismo.

[9] Um dos exemplos se encontra nos estudos realizados pelo professor Gustavo Forde (UFES). Fonte: http://www.neab.ufes.br/conteudo/impactos-da-covid-19-na-populacao-negra

[10] Pronunciamento do presidente JB no dia 28 de abril, quando o Brasil ultrapassou 5 mil mortos pela Covid 19. https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/28/e-dai-lamento-quer-que-eu-faca-o-que-diz-bolsonaro-sobre-mortes-por-coronavirus-no-brasil.ghtml

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