IX Jornada Internacional de Políticas Públicas | CRESS-17

IX Jornada Internacional de Políticas Públicas

28/01/2019 as 9:59

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A Jornada será durante os dias 20 a 23 de agosto, na cidade Universitária da UFMA 

A Jornada Internacional de Políticas Públicas (JOINPP) tem o propósito estratégico de estimular a produção de conhecimento, a formação de recursos humanos e favorecer a troca de experiências entre instituições e pesquisadores da área das políticas públicas, em âmbito nacional e internacional.

Em 2019 realizar-se-á a IX JOINPP, cuja temática será “Civilização ou barbárie: o futuro da humanidade”. Os fundamentos que justificam a formulação desse tema se concretizam no reconhecimento de que a configuração imperialista que se impõe na chamada era pós-moderna e global tem se evidenciado pela acumulação de caráter destrutivo que compromete o futuro da humanidade e da natureza, sobretudo na periferia do sistema capitalista, seja na Ásia, América Latina ou África, cujos destinos manifestos nessa era tendem ao retrocesso, sob a ordem do fascismo e sob o abrigo da “Casa Grande”, na condição de colônia e escravidão.

Para além da crise global, as políticas imperialistas e autoritárias de fim da história implicam, cada vez mais, na alienação, na anomia e no mal-estar generalizado em vários domínios da sociedade, considerada como indissociável da natureza, a saber: jurídico, político e estatal; comunicativo, ideológico e cultural; espacial, geopolítico e ambiental; estético, moral e social.

Na democracia como um processo profano de desmistificação, o intelectual orgânico do proletariado que atua nestes domínios de existência do ser social e histórico tem a tarefa de se rebelar, se elevar e se reconstituir para superar as barbáries que decorrem de produtivismo, autoritarismo e automatismo, reificados e sacralizados nas experiências neoliberais, ultraliberais e sociais-liberais.

A efetiva emancipação do ser social e histórico passa por um processo radical de democratização, implicando tanto uma recusa bem fundadana crítica do estado de coisas presente, quanto uma práxis consciente e engajada na sua transformação, em favor dos oprimidos econômica, política e socialmente.

As mulheres, em especial, têm um papel decisivo neste processo, como perceberam os assassinos políticos da judia marxista Rosa Luxemburgo há cem anos e da negra socialista Marielle Franco há um ano. Ambas encarnavam a recusa de se resignar a toda ideologia de fim da guerra de classe e de eternização tanto das guerras de balcanização dos países e das periferias, quanto dos terrorismos bárbaros, sem limites, nem fronteiras, com seus ataques híbridos à democracia como um processo internacional de socialização e solidariedade entre os povos, as etnias, as gerações.

A emancipação como estratégia dos próprios oprimidos supõe tanto a superação do monopólio classista dos meios de produção, quanto das manipulações ideológicas e monopolistas sobre a mídia, a política, a cultura, os aparelhos estatais, a constituição, a justiça, os direitos sociais.

Trata-se, enfim, de desenvolver a democracia como um processo decisivo na organização racional e coletiva da produção, mediando o seu uso da natureza e da força de trabalho, que devem ser categoricamente desmercantilizadas, no sentido da humanização da natureza e da naturalização do homem, como antecipou concretamente o judeu e ateu Karl Marx.

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