O Conselho Regional de Serviço Social do Espírito Santo (CRESS-ES) manifesta todo apoio e solidariedade à Greve Nacional dos/as Petroleiros/as, que desde o dia 1º de fevereiro seguem paralisados em mais de 100 unidades da Petrobras e envolvendo mais de 20 mil trabalhadores/as.
Nesta quarta-feira, dia 19 de fevereiro, a greve chega ao 19º dia. E o que, inicialmente, era uma luta de toda a categoria contra o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que resultou num processo ilegal de demissão de 1 mil petroleiros/as, e contra o descumprimento, por parte da Petrobras, do Acordo Coletivo de Trabalho; tornou-se algo muito maior. Os petroleiros e as petroleiras estão parados em defesa da Petrobras, defendendo-a como uma empresa estatal, lutando contra a privatização e em defesa da coletividade.
Desde 2016, avança perigosamente e aceleradamente um projeto de privatização das estatais, no Brasil, e a Petrobras vem sendo uma das empresas mais atingidas. A atual Greve Nacional dos/as petroleiros/as é um grito de alerta contra a destruição do patrimônio do povo brasileiro e em defesa da soberania nacional.
Na rua, nossos/as companheiros/as grevistas seguem resistindo à violenta pressão imposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que quer sufocar os sindicatos da categoria com penalizações, e às censuras da grande mídia, que esconde da população as reivindicações e a força do movimento.
Essa greve não pode ser vista como algo distante das demais categorias. O rumo dado pelo Governo Federal e pela atual gestão da Petrobras à Companhia, de desmantelamento e de esvaziamento dos investimentos no setor de energia do país, vai atingir a todos nós. E a destruição avança! Já foram entregues gasodutos, distribuidoras de combustíveis e de gás, além de reservas do Pré-Sal. Agora, com o fechamento da Fafen-PR, seguirão com a entrega das fábricas e das refinarias.
Enquanto assistentes sociais, atuamos junto às políticas públicas direcionadas à população brasileira e defendemos esses serviços prestados à sociedade. Sentimos na pele os efeitos desse governo neoliberal e privatizador, em nosso dia a dia. Lutamos contra essa redução do Estado. Nós queremos e defendemos que haja mais investimento em direitos sociais.
A destruição da Petrobras só interessa ao grande capital. O fim da Companhia compromete o futuro de nossas/os trabalhadoras/os, o futuro de nossos jovens, das pesquisas e, até, da cultura e de projetos sociais. Esse desmonte só interessa à concorrência estrangeira e aos inimigos do desenvolvimento soberano do Brasil.
A Petrobras, até o momento, reduziu em mais de 20% a produção de combustíveis para importar de refinarias dos Estados Unidos, pagando em dólar pelo que podemos produzir aqui mesmo, mais barato. Pagamos por gasolina e gás de cozinha, mais caros, porque é isso que esse governo quer: que a gente pague mais!
Não podemos nos calar!
Não podemos aceitar que destruam o nosso país. Não podemos permitir que destruam, também, o funcionalismo público brasileiro. Porque além de implantar uma política privatizante, esse governo ainda quer destruir a imagem do servidor público, desqualificando e reduzindo a cada dia os serviços sociais de atendimento à população. A reforma administrativa quer atingir, diretamente, as políticas sociais públicas do nosso país, área que já vem sendo atacada desde o início desse governo.
Dessa forma, além de apoiar a luta dos/das petroleiros/as e de defender o direito de greve, convidamos a todos/as os/as assistentes sociais a participarem do Ato Nacional que vai acontecer no dia 18 de março. A Greve Geral do Funcionalismo Público está próxima.
Vamos à luta!
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