Reflexões sobre o fazer profissional e troca de experiências foram destaques
Os dois dias do I Encontro Estadual de Assistentes Sociais e Psicólogos da Área Sociojurídica foram avaliados positivamente pela Comissão Organizadora do evento (formada por representantes do CRESS-17, CRP-16 e profissionais da base) e pela maioria dos participantes do evento.
A comissão destacou a significativa participação dos profissionais e estudantes de Serviço Social e de Psicologia no evento. “Isso possibilitou a reflexão e discussão de temas relevantes que perpassam o cotidiano dos profissionais que atuam na área sociojurídica A expectativa é que as discussões não se encerrem no evento e que possam colaborar para a qualificação do exercício profissional, o enfrentamento coletivo dos desafios postos pelo atual modelo de sociedade e a reafirmação dos posicionamentos, princípios e valores assumidos pela categoria”, apontou a comissão.
A assistente social que atua no Ministério Público (MP) Francilene Sales Figueiredo disse que o evento foi positivo porque permitiu “experiência de conceitos” e se aproximou da prática profissional.
“A minha área específica é a da saúde, não é o foco aqui, mas de certa forma tem a questão da totalidade, e a discussão aqui traz elementos para estarmos mais potencializadas no dia a dia”, avaliou.
Ela achou interessante a discussão do próprio profissional em si, no contexto da instituição e nas relações dos vários atores que compõem essa instituição.
Já a psicóloga que atua no Fórum de Cariacica Flávia Carvalho Bitencourt destacou a importância da reflexão. “O evento foi muito bom, trouxe reflexões importantes para pensarmos a teoria e a prática profissional. Às vezes no dia a dia de trabalho fica difícil parar e refletir as nossas ações com outros profissionais, os desafios que temos e as melhorias da nossa atuação. Toda reflexão faz você aprimorar a sua prática. Esses espaços são importantes para isso, para a reflexão e compartilhar ideias”, elogiou a profissional.
Ela também elogiou os palestrantes: “eles se mostraram muito claros, com discussões pertinentes à psicologia”, disse.
Já a assistente social que também atua no Ministério Público, em Vitória, Flavia Cazzotto disse que gostou do evento e que os debates foram muito interessantes, mas comentou que alguns palestrantes deixaram a desejar. “Alguns leram textos e não expressaram opiniões, mas o evento foi válido e gostei mais de hoje (segundo dia). Com certeza agrega valor ao fazer profissional, atualiza”, concluiu.
Requisição
A psicóloga Roberta Zacché Iglesias que atua na área da Assistência em Colatina e na área da Saúde em Santa Maria Jetibá disse que a importância do evento foi significativa porque colocou em discussão as práticas dos psicólogos que estão na área sociojurídica, mas também a requisição do executor de políticas pelo sistema judiciário.
“É uma conquista do CRP e do CRESS se proporem a essas discussões considerando, também, focar agora a requisição dos profissionais que estão na Assistência e são solicitados pelo judiciário. Um fórum de trabalho de profissionais com interface nessas áreas, como CREAS, analistas judiciários, para continuarmos construindo esse projeto de profissão”, sugeriu Roberta.
Mais vagas
Foi importante e deveria ter mais vagas. Essa foi a opinião sobre o encontro emitida pela assistente social que atua no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em Vitória, Beatriz Souza Oliveira.
“Por mais que eu participe de diversos eventos do Serviço Social ou da área de Assistência, esse não foi só mais um evento. Eu o avalio positivamente. Não temos algumas discussões no espaço de trabalho, mas elas ocorreram aqui. Mas, infelizmente, do meu local de trabalho só eu consegui fazer inscrição. Mais pessoas tinham que participar, essa área é importante”, ressaltou Beatriz, que, em seguida, citou o atraso no início do encontro, no primeiro dia, como um problema.
Interior
A assistente social que atua na comarca de São Mateus Jacqueline Malacarne Mendonça lembrou da carência de informações que os profissionais do interior às vezes sentem para destacar o evento. “Eles suscitam aquela temática que fica angustiada no dia a dia, para trazer essas experiências aqui”, apontou.
Para ela o encontro foi positivo, com pessoas capacitadas, tanto do Espírito Santo quanto de outros Estados.
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