Na sessão da segunda-feira, 06, a presidenta do CRESS-ES e integrante do Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública, Pollyana Pazolini, participou da Tribuna Popular, na Assembleia Legislativa. O tema abordado por ela foi os retrocessos na Política de Saúde Mental e Drogas. Em sua fala, Pollyana destacou a importância do povo se fazer presente na Casa de Leis, discursou que é preciso evitar retrocessos no campo da saúde mental e mostrou que as opressões e retirada de direitos contribuem para o aumento dos problemas de saúde entre a classe trabalhadora.
A presidenta do CRESS discursou na Tribuna Popular
Segundo Pollyana, no que diz respeito à saúde mental, o Governo Federal quer investir em práticas que violam os direitos humanos, atacando conquistas alcançadas por meio da luta antimanicomial. Ela citou como exemplo a fala do Ministro da Saúde Luiz Mandetta, que questionou a eficácia do trabalho dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPs).
De acordo com a presidenta do CRESS-ES, o Ministro quer fortalecer uma estrutura segregadora, que é a manicomial. Ela destacou, ainda, o quanto é preciso avançar no investimento em saúde mental no Espírito Santo. “Não temos nenhuma unidade de acolhimento transitório no Espírito Santo, um serviço público, laico e que respeita a diversidade”, diz Pollyana.
Ela complementa: “Em contrapartida temos cinco comunidades terapêuticas credenciadas, que atuam de forma segregadora, em locais distantes, de difícil acesso”. Pollyana destaca que é preciso enfrentar os retrocessos. “Nenhuma canetada autoritária vai desconstruir o que foi conquistado. Continuaremos fazendo um trabalho pautado no respeito e nos direitos humanos”, diz. A assistente social também enfatizou o papel da Assembleia Legislativa.
“O papel dessa Casa é de legislar a favor do povo. Mas que povo é esse? Eu estou aqui para falar em nome do povo da luta antimanicomial e das pessoas que são defensoras do SUS 100% público, que dizem não à privatização do SUS. Convido os parlamentares a refletir sobre a saúde de forma mais ampla. Tem impacto na saúde da classe trabalhadora, por exemplo, uma reforma da Previdência que retira direitos dos mais pobres. O BPC, por exemplo, que com a reforma terá seu acesso dificultado, é um benefício do qual muitas pessoas com problema de saúde mental usufruem”, afirma.
Ela também falou que a realidade de 13 milhões de desempregados na qual o país vive influencia nos problemas de saúde mental. “A falta de perspectiva de vida aumenta os problemas de saúde, inclusive de saúde mental”, destaca.
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